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quinta-feira, 29 de março de 2012

         
Caros amigos que apreciam o nosso blog, com muita satisfação nos dirigimos a vós para tratarmos de um assunto que muito nos intriga, a Semana Santa, que para muitos não passa de um mero feriadão, muitas vezes a verdadeira logica dos dias de reflexão quanto a Paixão de Cristo, fica um pouco de lado.Portanto, caros leitores, venho alertar-vos do verdadeiro sentido da Semana Santa.
 A Semana Santa é o grande retiro espiritual das comunidades eclesiais, convidando os cristãos à conversão e renovação de vida. Ela se inicia com o Domingo de Ramos e se estende até o Domingo da Páscoa. É a semana mais importante do ano litúrgico, quando se celebram de modo especial os mistérios da paixão, morte e ressurreição de Jesus Cristo.


Segundo pesquisas feitas no site catequizar.com.br, apreciemos cada momento:
"DOMINGO DE RAMOS - A celebração desse dia lembra a entrada de Jesus em Jerusalém, aonde vai para completar sua missão, que culminará com a morte na cruz. Os evangelhos relatam que muitas pessoas homenagearam a Jesus, estendendo mantos pelo chão e aclamando-o com ramos de árvores. Por isso hoje os fiéis carregam ramos, recordando o acontecimento. Imitando o gesto do povo em Jerusalém, querem exprimir que Jesus é o único mestre e Senhor.







2ª A 4ª FEIRAS – Nestes dias, a Liturgia apresenta textos bíblicos que enfocam a missão redentora de Cristo. Nesses dias não há nenhuma celebração litúrgica especial, mas nas comunidades paroquiais, é costume realizarem procissões, vias-sacras, celebrações penitenciais e outras, procurando realçar o sentido da Semana.

Tríduo Pascal

O ponto alto da Semana Santa é o Tríduo Pascal (ou Tríduo Sacro) que se inicia com a missa vespertina da Quinta-feira Santa e se conclui com a Vigília Pascal, no Sábado Santo.
QUINTA-FEIRA SANTA - Neste dia celebra-se a instituição da Eucaristia e do Sacerdócio ministerial. A Eucaristia é o sacramento do Corpo e Sangue de Cristo, que se oferece como alimento espiritual.
Na quinta-feira à noite acontece a celebração solene da Missa, em que se recorda a instituição da Eucaristia e do Sacerdócio ministerial. Nessa missa realiza-se a cerimônia do lava-pés, em que o celebrante recorda o gesto de Cristo que lavou os pés dos seus apóstolos. Esse gesto procura transmitir a mensagem de que o cristão deve ser humilde e servidor.
Nessa celebração também se recorda o mandamento novo que Jesus deixou: “Eu vos dou um novo mandamento, que vos ameis uns aos outros assim como Eu vos amei.” Comungar o corpo e sangue de Cristo na Eucaristia implica a vivência do amor fraterno e do serviço. Essa é a lição da celebração.

SEXTA-FEIRA SANTA - A Igreja contempla o mistério do grande amor de Deus pelos homens. Ela se recolhe no silêncio, na oração e na escuta da palavra divina, procurando entender o significado profundo da morte do Senhor. Neste dia não há missa. À tarde acontece a Celebração da Paixão e Morte de Jesus, com a proclamação da Palavra, a oração universal, a adoração da cruz e a distribuição da Sagrada Comunhão.
Na primeira parte, são proclamados um texto do profeta Isaías sobre o Servo Sofredor, figura de Cristo, outro da Carta aos Hebreus que ressalta a fidelidade de Jesus ao projeto do Pai e o relato da paixão e morte de Cristo do evangelista João. São três textos muito ricos e que se completam, ressaltando a missão salvadora de Jesus Cristo.
O segundo momento é a Oração Universal, compreendendo diversas preces pela Igreja e pela humanidade. Aos pés do Redentor imolado, a Igreja faz as suas súplicas confiante. Depois segue-se o momento solene e profundo da apresentação da Cruz, convidando todos a adorarem o Salvador nela pregado: “Eis o lenho da Cruz, do qual pendeu a salvação do mundo. – Vinde adoremos”.
E o quarto momento é a comunhão. Todos revivem a morte do Senhor e querem receber seu corpo e sangue; é a proclamação da fé no Cristo que morreu, mas ressuscitou.
Nesse dia a Igreja pede o sacrifício do jejum e da abstinência de carne, como ato de homenagem e gratidão a Cristo, para ajudar-nos a viver mais intensamente esse mistério, e como gesto de solidariedade com tantos irmãos que não têm o necessário para viver.
Mas a Semana Santa não se encerra com a sexta-feira, mas no dia seguinte quando se celebra a vitória de Jesus. Só há sentido em celebrar a cruz quando se vive a certeza da ressurreição.

VIGÍLIA PASCAL - Sábado Santo é dia de “luto”, de silêncio e de oração. A Igreja permanece junto ao sepulcro, meditando no mistério da morte do Senhor e na expectativa de sua ressurreição. Durante o dia não há missa, batizado, casamento, nenhuma celebração.
À noite, a Igreja celebra a solene Vigília Pascal, a “mãe de todas as vigílias”, revivendo a ressurreição de Cristo, sal vitória sobre o pecado e a morte. A cerimônia é carregada de ricos simbolismos que nos lembram a ação de Deus, a luz e a vida nova que brotam da ressurreição de Cristo."
Fonte do texto em aspas: www,catequisar.com.br

Nessas poucas linhas nos foi possível saber o verdadeiro sentido da Semana Santa,por isso, é bom sempre relembrar que foi nesses dias que Jesus se tornou nosso Salvador.

Fonte: texto adaptado por Lu Bastos de acordo com pesquisas no site www.catequisar.com.br

Fraternidade e Saúde Pública.

QUE A SAÚDE SE DIFUNDA PELA TERRA ( Cf Eclo 38,8)

A Campanha da Fraternidade 2012, trata do tema Fraternidade e Saúde Pública. È um convite da Igreja do Brasil para refletirmos, discutir e debater este tema tão contundente. É objetivo desta campanha, refletir sobre a realidade da saúde no Brasil tendo em vista a nossa sensibilização para com as pessoas que dela são privadas e com isso o sistema de saúde vigente possa ser melhorado.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) a definição de saúde não se refere apenas à ausência de doenças e sim, ao estado dinâmico de bem-estar físico, mental, espiritual e social. È importante ressaltar que existem fatores determinantes e/ou predisponentes à saúde, que incluem o ambiente social e econômico, o ambiente físico, as características e comportamentos individuais da pessoa e comunidade, acessibilidade ao atendimento de saúde e a percepção de saúde de cada cultura. Em uma pessoa ou coletividade estes fatores podem estar presentes ou não.
O conceito de saúde, supracitado, é muito lembrado e elevado como uma meta. Porém, no chão da realidade, continua sendo um anseio da população.
Ao longo dos anos a saúde tem ficado distante da maior parte da coletividade, pois muitos dos fatores que predispõem à saúde têm faltado. O acesso à saúde deve ser atendido como ter condições mínimas de saneamento básico, moradia, lazer, educação, cultura, alimentação e água potável, acesso a saúde curativa. Nossa sociedade tem deixado grande parcela da população privada das mínimas condições necessárias para dispor de saúde. Políticas públicas de inclusão social e acessibilidade à dignidade, integridade e qualidade de vida estão em falta! Falta respeito com o ser humano quando ele é privado de qualidade de vida.
O sistema de saúde brasileiro, o SUS (Sistema Único de Saúde) é inspirado em belos princípios, tais como a universalidade, equidade e a integridade. O Brasil quer ser modelo para o mundo em sistema de saúde, e deveria mesmo ser, pois a ideia  é ótima, mas não se pode dizer o mesmo da implantação. Ainda falta muito para poder se falar em saúde conquistada de fato. Faltam políticas públicas que visem o ser humano de forma global e não apenas como alguém que precise curar uma ferida, realizar um exame. A maior ferida da coletividade que busca saúde são as condições melhores de vida, cujo próprio conceito de saúde nos diz, dinamicamente constroem bem-estar.
O ser humano não é só uma aresta, mas uma complexidade fascinante. È educação, lazer, cultura, alimentação, saneamento básico, água potável, religião. E è também poder cuidar do seu corpo e evitar doenças. A CF de 2012 vem para nos alertar da necessidade de olhar para saúde pública e nela enxergarmos nossos irmãos e irmãs que estão à margem. Somos convidados neste tempo de conversão a converter nosso coração a ir além. É preciso ouvir, sentir, descer e ir às margens, estar com os irmãos e irmãs e como discípulos do Salvador fazer parte da transformação da realidade.
                                                                                     
                                                                                   Ir. Janice de Bona, Salvatoriana.
Fonte: O Desafio.